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Rio corre pra Costa de Velho Bloco Central

António Costa e Rui Rio trocam elogios e defendem "acordo de regime"

 

O candidato a primeiro-ministro do PS e o ex-autarca laranja do Porto, apontado para substituir Passos Coelho em caso de derrota nas legislativas, mostraram abertura para um "acordo de dez anos" subscrito pelos dois partidos.

22 de Julho, 2014 - 16:01h

 

De acordo com o relato da agência Lusa, a conferência sobre «A política, os políticos e a gestão dos dinheiros públicos», organizada pela TSF e pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, ficou bem evidente a boa relação entre os dois políticos que têm sido apontados como os nomes mais fortes para substituir as lideranças do PS e PSD. António Costa chegou mesmo a desejar felicidades a Rui Rio caso chegue à presidência do PSD, depois de pedir uma maioria absoluta para o seu partido nas próximas eleições legislativas.

"O importante é a capacidade dos protagonistas porem o interesse nacional acima de tudo e não o interesse partidário, assim pode-se conseguir um entendimento de regime", disse Rui Rio. "Isso mesmo!", interrompeu António Costa.

Na resposta, Rui Rio concordou que "A maioria absoluta é o mais importante, mas pode não ser o garante fundamental para um acordo de regime ou a 10 anos. O importante é a capacidade dos protagonistas porem o interesse nacional acima de tudo e não o interesse partidário, assim pode-se conseguir um entendimento de regime". "Isso mesmo!", interrompeu António Costa.

No mesmo tom cordial, António Costa concordou que "a maioria é necessária, mas não deve excluir a necessidade de diálogo» para que se consiga obter «uma agenda para a década que permita consolidar objetivos políticos", embora tenham ficado por definir os objetivos que poderão vir a juntar PS e PSD até 2025. O candidato às primárias do PS defendeu que é preciso preciso "estabilidade e competitividade (...) e isso implica um outro grau na política, partilha de políticas comuns e de investimentos que não podem ser interrompidos".

"O PSD vai ter sempre esta política? O PSD um dia não mudará de política? Se mudar um dia de política volta a ser possível um relacionamento normal entre o PS e o PSD", prometeu o autarca lisboeta.

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