
Quercus defende sanções eficazes para combater o tráfico de animais A Quercus defende a criação de leis e sanções eficazes, além de incentivos económicos como forma de combater o tráfico e a caça de animais. 2 de Março, 2017 - 23:46h
Num comunicado, a organização ambientalista afirma ser “fundamental criar leis e sanções eficazes, a nível nacional e internacional, bem como incentivos económicos e meios de subsistência alternativos para que desta forma se consiga combater o tráfico”.
As principais vítimas desta atividade ilícita são “os elefantes, rinocerontes e tigres, valiosos pelo marfim, chifres e pele”, refere aquela associação.
Na nota citada pela Lusa, a Quercus relembra ainda que “em 40 anos o mundo perdeu mais de metade da vida selvagem devido à destruição dos espaços naturais, ao tráfico ilícito e à caça”, havendo por isso muitas espécies em vias de extinção.
Desta forma, os ambientalistas sublinham que “é necessário dedicar esforços no encorajamento dos jovens, como futuros líderes e decisores mundiais, a atuar a nível local e global na proteção dos animais selvagens ameaçados”, adiantando que “as pessoas são a causa desta grave ameaça à vida selvagem e devem ser elas a solução”.
As Nações Unidas vão celebrar o Dia Mundial da Vida Selvagem que se assinala esta sexta-feira sob o tema “Ouça as vozes jovens”, recordando que quase um quarto da população mundial tem idades compreendidas entre 10 e 24 anos.
Segundo a ONU, em 2016, foram identificadas 24 mil espécies ameaçadas de extinção em todo o mundo.
Em Portugal, as espécies ameaçadas são o lobo-ibérico, o lince-ibérico, a foca-monge, a águia-imperial e o saramugo.