
Bloquistas lançam “Manifesto 60+” em defesa dos pensionistas e reformados
No documento apresentado esta quinta-feira, o Bloco defende medidas como a convergência das pensões mais baixas com o salário mínimo e a reversão de todos os cortes nas pensões impostos pelo governo. Na área da Saúde, os bloquistas querem garantir o acesso ao médico de família, aumentar a oferta de urgências básicas e do número de camas de internamento. “Um país que se respeita é um país que respeita quem trabalhou toda uma vida”, defendeu Catarina Martins.
17 de Abril, 2015 - 16:42h
Um grupo de activistas do Bloco com mais de 60 anos juntou-se para “criar as propostas essenciais que respondam com dignidade às pessoas desta faixa etária, que têm vindo a ser muito maltratadas pelo país”, avançou a porta voz do Bloco de Esquerda durante a apresentação do “Manifesto 60+”, que teve lugar esta quinta feira no mercado de Benfica.
A reposição integral das pensões e a convergência das pensões mais baixas com o valor do salário mínimo, gabinetes de apoio a idosos em todas as freguesias, garantir o acesso ao médico de família, criar mais urgências básicas e aumentar número de camas de internamento, bem como atribuir descontos nos transportes públicos e equipamentos culturais, são algumas das medidas previstas no documento.
Acusando o Governo PSD/CDS-PP de tratar os mais idosos sem qualquer dignidade, Catarina Martins lamentou que o executivo afirme “que estar bem instalado é estar despejado numa maca” de umas urgências hospitalares.
“Um país que se respeita é um país que respeita quem trabalhou toda uma vida”, destacou.
A dirigente bloquista frisou que parte das medidas incluídas neste manifesto já foram plasmadas em projectos de lei ou de resolução e entregues na Assembleia da República.
Catarina Martins adiantou que, à semelhança do que aconteceu com as propostas destinadas aos cidadãos e cidadãs com mais de 60 anos, será aproveitado, noutras áreas, o contributo de diversos grupos de trabalho de militantes para a construção do seu manifesto eleitoral.
“Essa é a melhor forma de se construir um programa: participando, ouvindo as pessoas nas várias áreas e indo fazendo este trabalho de forma faseada. Este grupo é de activistas com mais de 60 anos, que juntou os contributos de especialistas em segurança social, economistas e conseguiu construir propostas com bastante robustez”, congratulou a porta-voz.
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