
Bloco realça convergência com PCP sobre reestruturação da dívida
Catarina Martins, realçou no final de uma reunião entre o Bloco de Esquerda e o PCP a convergência entre os dois partidos sobre a necessidade e os meios de Portugal sair da crise, nomeadamente, sobre recuperação dos rendimentos do trabalho, salários e pensões; manutenção na esfera pública dos setores estratégicos da economia e reestruturação da dívida pública.
8 de Janeiro, 2015 - 14:53h
“Sendo o Bloco de Esquerda e o PCP partidos diversos, com percursos e posições diversas em muitas matérias, temos uma convergência essencial sobre a necessidade e os meios de Portugal sair da crise e a responsabilidade que temos para essa alternativa para o país. E que essa saída da crise se faz pela reestruturação da dívida soberana”, salientou a porta-voz do Bloco de Esquerda no final da reunião entre os dois partidos, que teve lugar nesta quinta-feira, 8 de janeiro de 2015.
Catarina Martins salientou ainda que a alternativa política para Portugal passa também por “parar o processo de privatizações em curso e recuperar o controlo público dos setores estratégicos da economia”, nomeadamente “a energia, o serviço postal e a TAP”.
“A convergência entre Bloco de Esquerda e PCP, é, sem dúvida, sinal de que há outra resposta política no país, que a austeridade não é inevitável e que, mudando os condicionamentos a que Portugal tem estado sujeito, uma voz forte do nosso país na Europa, e obrigando a finança a assumir o prejuízo da crise que criou, pode fazer sair o país da crise. É uma alternativa política crescentemente consistente. Não estamos condenados a uma alternância e rotativismo que seja sempre mais do mesmo”, sublinhou a porta-voz do Bloco de Esquerda.
A delegação do Bloco de Esquerda era composta por Catarina Martins, Pedro Filipe Soares, Pedro Soares e Joana Mortágua e a delegação do PCP era encabeçada pelo seu secretário-geral, Jerónimo de Sousa, que defendeu que "é preciso trazer a esta convergência de democratas, patriotas, forças políticas e sociais mais forças, nova gente. Acreditamos que é possível encontrar esse rumo para o país. Não digam que não há alternativa. O nosso país, o nosso povo, tem sempre alternativa".
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