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BE- Quer Reforma Florestal Profunda

Bloco quer ir mais além na Reforma Florestal Para o Bloco de Esquerda há que ir mais além do que “travar apenas a expansão do eucalipto”, diz Pedro Soares em declarações ao Jornal de Negócios, criticando a proposta do Governo que considera "insuficiente". 21 de Junho, 2017 - 17:59h

O principal ponto de discórdia entre o Bloco de Esquerda e o Governo para a aprovação da reforma da Floresta está na Lei que altera o regime Jurídico das arborizações e Rearborizações. Para o deputado do Bloco de Esquerda, Pedro Soares “as alterações propostas pelo Governo são insuficientes e o diploma não pode ser aprovado”. “O projecto do Governo não tem forma de controle sobre plantação do eucalipto e do pinheiro ou sobre as manchas florestais contínuas”, diz Pedro Soares. O Bloco quer a criação de “corredores verdes” constituídos por pinheiros e eucaliptos, mas onde haja a presença obrigatória de espécies folhosas como carvalhos e sobreiros que são árvores de combustão lenta. A presença de monoculturas florestais, para o Bloco de Esquerda, não deve ultrapassar os 200 hectares. As propostas apresentadas pelo Bloco de Esquerda abrange ainda a criação de um banco público de terras, bem como o cadastro florestal, o banco nacional de terras, os benefícios fiscais para a gestão florestal, o regime jurídico da arborização e rearborização e o Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, propostas que baixaram há dois meses à comissão de Agricultura sem votação. Para o Bloco de Esquerda o banco público de terras deve incluir, além dos terrenos públicos e dos sem dono conhecido, incluir terras de particulares nomeadamente através do arrendamento compulsivo.